sexta-feira, novembro 09, 2007


Meto - me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas - noites,
E a minha voz contente dá as boas - noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito,
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.

Alberto Caeiro, Ficções do Interlúdio y Febrero, Foto de Ángel Durán

4 comentários:

indy disse...

sem dúvida mto bem escolhido este poema, para mtos um grande poeta, para nós portugueses sem dúvida uma honra! apesar de alberto caeiro não ser o meu favorito, revela a sensibilidade q há em nós, e em ti especialmente :) sempre uma pessoa calma e bem disposta. tal como um rio que gentilmente flui sem nunca se deter tb assim te mostras perante as adversidades. continua assim amiga, és uma pessoa linda!

indy disse...

sem dúvida mto bem escolhido este poema, para mtos um grande poeta, para nós portugueses sem dúvida uma honra! apesar de alberto caeiro não ser o meu favorito, revela a sensibilidade q há em nós, e em ti especialmente :) sempre uma pessoa calma e bem disposta. tal como um rio que gentilmente flui sem nunca se deter tb assim te mostras perante as adversidades. continua assim amiga, és uma pessoa linda!

indy disse...

sem dúvida mto bem escolhido este poema, para mtos um grande poeta, para nós portugueses sem dúvida uma honra! apesar de alberto caeiro não ser o meu favorito, revela a sensibilidade q há em nós, e em ti especialmente :) sempre uma pessoa calma e bem disposta. tal como um rio que gentilmente flui sem nunca se deter tb assim te mostras perante as adversidades. continua assim amiga, és uma pessoa linda!

Monalisa disse...

Obrigada miga!!!!!
Gostei muito da tua participação.
Obrigada mesmo!!!
Alicia