quinta-feira, novembro 08, 2007


-Canto de Nosso Senhor o Esfolado-

(Astecas)


Tu, bebedor nocturno
enverga as vestes de ouro,
tuas vestes de ouro e chuvas!
Escorreu, ó deus, a água de pedras preciosas.
O cipreste alto transmudou - se em quetzal;
em serpente de quetzal se transmudou a serpente de fogo;
libertou - me, a serpente de fogo.
Talvez eu me vá embora, talvez vá, talvez vá embora para me queimar,
eu, a doce planta de milho.
O meu coração é uma preciosa pedra verde,
mas o ouro, ainda o verei dentro dela, ainda verei o ouro.
Quando o meu coração amadurecer,
em júbilo, quando o coração ficar maduro.
Meu deus, faz fremir os pés de milho dentro da terra,
faz crescer os pés de milho.
Fixarei os olhos no cimo da montanha de esmeralda,
em júbilo, os olhos no cimada montanha,
e há - de nascer o senhor da guerra quando o ouro ficar maduro.


Poemas Ameríndios
(Poemas mudados para português por Herbero Helder) y
Noviembre, Foto de Ángel Durán

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