As palavras sempre ficam!
Se me disseres que me amas, acreditarei.
Mas se escreveres que me amas,
acreditarei ainda mais.
Se me falares da tua saudade, entenderei,
mas se escreveres sobre ela,
eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier a te consumir e me contares,
eu saberei, mas se a descreveres no papel,
a seu peso será menor.
....e assim são as palavras escritas:
possuem um magnetismo especial, libertam,
acalantam, invocam emoções.
Elas possuem a capacidade
de em poucos minutos cruzar mares,
saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.
Muitas vezes, infelizmente, perde-se o Autor,
mas a mensagem sobrevive ao tempo,
atravessando séculos e gerações.
Elas marcam um momento que será
eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.
Viva o amor com palavras faladas e escritas,
mate saudades, peça perdão,
aproxime-se, recupere o tempo perdido.
Insinue-se, alegre alguém,
ofereça um simples "bom dia",
faça um carinho especial.
Use a palavra a todo instante, de todas as maneiras.
Sua força é imensurável.
Lembre-se sempre do poder das palavras.
Quem escreve constrói um castelo,
e quem lê passa a habitá-lo.
(Autor desconhecido)
sexta-feira, janeiro 26, 2007
domingo, janeiro 21, 2007
Sola
El amor tiene una barca
el amor tiene una barca
que me lleva hasta el dolor
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola con mi pena
con mi pena sola
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola en mi amargura
sola, triste y sola
sola, sola, sola
Pena y melancolia
que viven en mi habitación
son las únicas amigas mías
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola con mi pena
con mi pena sola
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola en mi amargura
sola, trsite y sola
sola, sola, sola
Diana Navarro
El amor tiene una barca
el amor tiene una barca
que me lleva hasta el dolor
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola con mi pena
con mi pena sola
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola en mi amargura
sola, triste y sola
sola, sola, sola
Pena y melancolia
que viven en mi habitación
son las únicas amigas mías
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola con mi pena
con mi pena sola
Sola
sola con mi pena
sola, triste y sola
sola en mi amargura
sola, trsite y sola
sola, sola, sola
Diana Navarro
sábado, janeiro 20, 2007
domingo, janeiro 07, 2007
Rio Maníaca
Mania de te amar,
cidade minha,
por mais que os teus defeitos
me atormentem.
Por mais que te maldiga
esta gente
que, em vez de te ajudar,
te deixa, assim, sozinha.
Mania de te amar,
Rio de Janeiro,
um vício que peguei
quando nasci.
De te amar em detalhes,
te amar por inteiro,
vontade de abraçar
e de cuidar de ti.
Mas, cidade é cidade,
não gente, que se abraça.
E assim o tempo passa e eu fico na vontade.
Agora surge a deixa
pra eu poder te abraçar.
Calar a velha queixa
de não poder te tocar.
Quero plantar tuas praças,
quero varrer-te as ruas,
quero louvar-te as graças,
limparte-te as praias nuas,
cantar-te em serenatas,
saudar tuas regatas.
Quero sair à tardinha,
me encantar nas vitrines
onde tu te exprimes
expondo criação
e ver a exposição
de tua arte inspirada
desta gente abençoada
que é teu coração.
Sorrir ao meu vizinho
que me passa a piada,
jeitinho carioca
da gente criticar;
visitar Botafogo
meio à chuva pesada
e de não ser afogada
que é um bairro, não mar.
Quero ir à praia limpa
numa manhã supimpa
e dividir a areia,
mesmo que esteja cheia,
com gente e apenas gente,
bronzeada e contente.
Sexta - feira ir À feira
comprar frutas maduras,
uns peixes e verduras
para a semana inteira
e temperos e flores
e plantas e peixinhos
e legumes fresquinhos
pra o sábado que é dia
do encontro dos amores.
Quero ir à cascatinha
e senti-la tão minha,
água branca espumando
caindo sobre as pedras...
Na floresta da infância,
toda aquela fragância
e o ar de mistério
de um Rio mais sério
mas cheio de emoção.
À Praça Saens Peña
que cantei emocionada
num verso quase nada
do tudo o que ela era...
Que venha a primavera,
meu Rio de Janeiro!
Que eu te possa tocar,
te curtir por inteiro!
Pelas ruas antigas
das fachadas amigas,
que eu possa passear.
Com esta minha mania
da qual tanto me orgulho,
que eu possa, do meu canto,
-quem sabe? - te ajudar.
Marcia Agrau, Sob o Signo da Lua
terça-feira, janeiro 02, 2007
Mi corazón no puede con la carga
de su amorosa y lóbrega tormenta,
y hasta mi lengua eleva la sangrienta
especie clamorosa que lo embarga.
Ya es corazón mi lengua lenta y larga,
mi corazón ya es lengua larga y lenta...
Quieres contar sus penas? Anda y cuenta
los dulces granos de la arena amarga.
Mi corazón no puede más de triste:
con el flotante espectro de un ahogado
vuela en la sangre y se hunde sin apoyo.
Y ayer, dentro del tuyo, me escribiste
que de nostalgia tienes inclinado
medio cuerpo hacia mí, medio hacia el hoyo.
Miguel Hernández, El rayo que no cesa
de su amorosa y lóbrega tormenta,
y hasta mi lengua eleva la sangrienta
especie clamorosa que lo embarga.
Ya es corazón mi lengua lenta y larga,
mi corazón ya es lengua larga y lenta...
Quieres contar sus penas? Anda y cuenta
los dulces granos de la arena amarga.
Mi corazón no puede más de triste:
con el flotante espectro de un ahogado
vuela en la sangre y se hunde sin apoyo.
Y ayer, dentro del tuyo, me escribiste
que de nostalgia tienes inclinado
medio cuerpo hacia mí, medio hacia el hoyo.
Miguel Hernández, El rayo que no cesa
segunda-feira, janeiro 01, 2007
EFEITO CHAMPAGNE
Champagne carinho
jogando na rua
no chão derramado
sujando-se assim...
A taça de alguém
estava a tua espera,
a boca sedenta
da sede sem fim.
Champagne atirado,
garrafa quebrada
no meio da rua
que os cães que não sabem
e pensam-te água
a ti vêm beber,
lambendo no chão
a tua essência.
Tua decadência
não gostode ver.
Champagne delícia
que embriagava a gente
que de ti se apossasse
e te desse o valor.
Champagne carinho
que os gato snojentos
e os cães fedorentos,
sem dono te querem.
Champagne, eras puro.
Teu doce sabor
trazia tontura
levava ao amor.
Agora aí estás:
garrafa quebrada...
Champane carinho?
Vazio, mais nada.
Champagne carinho
que lavou a rua...
Champagne carinho?
Não tenho mais sede.
Marcia Agrau, Sob o Signo da Lua
Champagne carinho
jogando na rua
no chão derramado
sujando-se assim...
A taça de alguém
estava a tua espera,
a boca sedenta
da sede sem fim.
Champagne atirado,
garrafa quebrada
no meio da rua
que os cães que não sabem
e pensam-te água
a ti vêm beber,
lambendo no chão
a tua essência.
Tua decadência
não gostode ver.
Champagne delícia
que embriagava a gente
que de ti se apossasse
e te desse o valor.
Champagne carinho
que os gato snojentos
e os cães fedorentos,
sem dono te querem.
Champagne, eras puro.
Teu doce sabor
trazia tontura
levava ao amor.
Agora aí estás:
garrafa quebrada...
Champane carinho?
Vazio, mais nada.
Champagne carinho
que lavou a rua...
Champagne carinho?
Não tenho mais sede.
Marcia Agrau, Sob o Signo da Lua
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